Quando falamos em SEO, sabemos que é preciso ter muito cuidado para não sofrer com as penalizações do Google, e que, por isso, certas técnicas não devem ser utilizadas na hora de construir seus conteúdos. Neste artigo, explicaremos o que é blackhat, como funciona e outras práticas ruins de SEO que podem colocar o seu blog em risco.
Além disso, você aprenderá mais sobre as penalidades aplicadas pelo Google em caso de identificação dessa e de outras táticas proibidas e como trocá-las por formas mais seguras de apresentar seus materiais na internet.
Vamos começar?
O que é blackhat?
Blackhat é um conjunto de práticas vistas como “trapaceiras” que algumas pessoas utilizam na criação de conteúdo para internet, visando obter engajamento de forma desleal, e que podem prejudicar os seus resultados ou, em casos mais graves, gerar penalidades ou até mesmo banimento da sua página pelo Google.
Nas Diretrizes do Google para criadores encontramos exemplos do que é ou não permitido fazer na hora de trabalhar a criação de conteúdos. Dentre as ações consideradas blackhat, estão:
- Uso excessivo de palavras-chave: a utilização de termos e palavras-chave relevantes é indispensável para um conteúdo rico e útil para SEO. Contudo, é preciso cuidado para que a repetição não seja exagerada;
- Conteúdos gerados automaticamente ou duplicados: não é proibido o uso de ferramentas como o ChatGPT para te ajudar em SEO. Porém, cuidado para não ultrapassar os limites da inspiração e recair na cópia. O Google tem mecanismos próprios para identificar conteúdos criados por inteligências artificiais ou duplicados de outras fontes;
- Texto oculto: tentar esconder palavras-chave utilizando textos da mesma cor do fundo do seu blog ou fontes minúsculas também não passará desapercebido pelos mecanismos de busca – e, com certeza, não trarão benefícios para o seu conteúdo;
- Páginas de entrada: criar páginas no seu site ou blog com o único intuito de ranquear palavras-chave (nem sempre relevantes para o assunto abordado) também pode gerar penalizações pelo Google e outros buscadores;
- Cloaking: esta tática consiste, basicamente, em apresentar conteúdos ou URLs diferentes para os usuários e para os buscadores. Desta forma, em teoria, o criador conseguiria fornecer experiências diferentes para cada um – se não fosse proibido;
- Links pagos ou manipulados: o uso de links que direcionem para outros conteúdos é uma ferramenta muito funcional, que se baseia na confiança entre as empresas em indicar umas às outras. Utilizar deste mecanismo com links pagos, não relacionados ao assunto abordado, comprados ou automatizados também é uma violação das regras do Google e pode gerar penalização;
- Dados estruturados e rich snippets malfeitos: apesar de serem técnicas aceitas pelo Google, seus usos devem respeitar as diretrizes da plataforma para evitar penalidades;
- Redirecionamentos enganosos: outra técnica aceita pelo Google, porém, que deve seguir as regras impostas pela empresa. Para ser funcional e aceito, o redirecionamento deve seguir aquilo de que fala o artigo em que será utilizado;
- SEO negativo: esta prática, que consiste em reduzir propositalmente o ranqueamento dos concorrentes, também é passível de penalização pela plataforma.
Saber o que é blackhat já é uma excelente forma de evitar as penalizações que essa tática pode te causar. Contudo, mais importante do que conhecer, é também saber como as boas práticas podem ser realmente funcionais para o seu conteúdo.
Neste sentido, pode ser interessante dominar as técnicas de Whitehat e conhecer as técnicas de Grayhat.
Qual a diferença entre white, gray e blackhat?
Agora que já sabemos o que é blackhat e quais são as práticas ruins de SEO que podem gerar penalizações nas SERPs, precisamos saber, também, de onde vem essa nomenclatura e quais os significados de white e grayhat.
Inspirado nos chapéus de bandidos nos filmes de faroeste do passado, “blackhat”, em português, “chapéu preto”, foi escolhido como o termo que abrange comportamentos negativos e traz as consequências de praticar blackhat no SEO.
Nesta mesma linha de raciocínio, temos o “whitehat”, ou “chapéu branco”, que engloba as boas práticas, com resultados positivos e que seguem as diretrizes dos buscadores on-line.
Aqui, as suas chances de receber alguma penalidade são bem baixas e você tem mais oportunidade de ter um conteúdo bem ranqueado.
Já o “grayhat” é a “zona cinzenta” da criação de conteúdos. Aqui, encontramos táticas não exatamente contra as regras, mas também não exatamente indicadas para serem adotadas no desenvolvimento de materiais para a web.
Uma boa forma de saber, de forma definitiva, qual a diferença entre white, gray e blackhat, é estar sempre acompanhando as atualizações do algoritmo dos buscadores on-line.
Ficou com dúvida sobre a tática que deseja utilizar? Basta consultar o Google Search Central, onde está listado tudo o que você pode ou não pode fazer.
Neste site, você encontra, inclusive, resultados interessantes para a pesquisa “o que é blackhat”, como algumas das práticas mais utilizadas, onde elas são aplicadas e até alguns dos mecanismos usados para detectá-lo.
Quais as consequências de praticar blackhat?
Agora que você já sabe o que é blackhat no SEO e como funciona, vamos apresentar algumas das consequências de praticá-lo na hora de elaborar seus conteúdos.
De modo geral, a principal penalidade do Google para quem utiliza essa ou quaisquer outras práticas ruins de SEO é a exclusão da página nos resultados dos buscadores on-line; ou seja, na tentativa de melhorar o ranqueamento, o próprio criador dá causa ao desaparecimento da página entre os resultados de pesquisa apresentados.
Além disso, existem outros fatores que representam riscos ao seu conteúdo quando você tenta ir de encontro às diretrizes do Google. Por isso, é importante sempre ter em mente:
- Mesmo que, de início, a estratégia pareça apresentar resultados positivos, eles não duram em longo prazo e, em breve, ocorre a exclusão do conteúdo das páginas de pesquisa;
- O próprio usuário, ao entrar numa página adulterada ou que não siga as boas práticas propostas, pode ter uma experiência negativa e optar por não continuar consumindo o seu conteúdo.
Na prática, isso significa que, por mais que pareça mais fácil ou com resultados mais imediatos, o blackhat sempre se mostra uma opção falha e sem benefícios que valham a pena o risco de perder o seu ranqueamento.
Em casos extremos, em que as penalizações não surtem o efeito de educar o criador, também existe a possibilidade de banimento, ou seja: o seu site ficará por um bom tempo sem aparecer organicamente nos resultados de pesquisas realizadas na plataforma.
Isto, para quem deseja trabalhar com marketing digital, é, com certeza, o pior cenário possível para se imaginar. Por isso, é imprescindível saber qual a diferença entre white, gray e blackhat na hora de criar conteúdos para evitar qualquer risco para a sua página.
As consequências do blackhat podem colocar sua estratégia e até o dinheiro que você investe na criação de conteúdo em riscos gigantes. Assim como é importante saber o que você pode e deve fazer para trabalhar seus materiais, também é preciso prestar atenção ao que você não deve fazer.
O que é blackhat? Dica final
Neste ponto, saber o que é blackhat e seus perigos já é um excelente começo. Porém, além disso, também é preciso estar sempre atualizando os seus conhecimentos sobre as boas práticas de SEO.
Manter-se informado já é meio caminho andado. Mas lembre-se: se você precisa de ajuda para elaborar conteúdos de valor, que impactam a sua audiência e seguem todas as normas e diretrizes do Google, pode contar com a Papoca!
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